“Dominai a terra!” ordena a Bíblia. Com este pensamento, o homem, o “rei da criação”, se tornou um déspota da natureza e por milênios depredou-a, provocando o efeito estufa, a destruição da camada de ozônio, a depredação das florestas, a deterioração do solo, a extinção de numerosas espécies de animais e vegetais, a poluição de rios e oceanos, a poluição das cidades pelo escapamento dos motores e o acumulo de restos radioativos. Os últimos séculos foram de antropocentrismo, com a exaltação do sujeito e de sua dominação sobre o objeto: o planeta. De um lado a cultura e a tecnologia, do outro a natureza selvagem, reduzida a estatísticas.