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Avaliamos vodcas com sabor

Avaliamos vodcas com sabor

29/03/2017

Marcelo Copello

vodca

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Por Marcelo Copello

Um importante segmento no mundo das vodcas são as aromatizadas, muito usadas em coquetéis. Este tipo de bebida vêm atraindo novos adeptos, principalmente entre o público jovem, que se identifica com produtos aromatizados, da mesma forma que refrigerantes e chicletes.

As vodcas aromatizadas não são novidade e nem uma invenção norte-americana, como muitos pensam. No ano de 1546, o rei polonês Yan Olbretch publicou uma lei segundo a qual autorizava a população a produzir vodcas livremente, o que na prática significou o aparecimento de vodcas aromatizadas com frutas e ervas, já no século XVI. Normalmente sua elaboração difere das vodcas puras simplesmente pela adição de ingredientes que irão conferir seus sabores específicos. A variedade de vodcas com sabores é ampla, passando pelos mais comuns sabores de frutas como limão, laranja e frutas vermelhas, até baunilha, rosa e pimenta.

Provei as cegas cinco vodcas aromatizadas, todas servidas puras e a temperatura inicial de -5oC.

Smirnoff Orange Twist

Origem: Brasil.

Matéria prima: milho (principalmente).

Com 35% de álcool e aroma intenso de laranja e um toque de doçura (açúcar adicionado). Pura, foi a melhor da linha Twist.

Smirnoff Citrus Twist

Origem: Brasil.

Matéria prima: milho (principalmente).

Com 35% de álcool e aroma de limão verde, com uma sensação de doçura menor que os outros rótulos da linha.

Smirnoff Red Fruit Twist

Origem: Brasil.

Matéria prima: milho (principalmente).

Com 35% aroma muito doce e um pouco artificial, lembrando chicletes tutti frutti. No paladar a doçura é bastante perceptível, prestando-se quase exclusivamente para confecção de coquetéis.

Absolut Citron

Origem: Suécia.

Matéria prima: 100% trigo.

Com 40% de álcool. Das aromatizadas foi a que mais agradou pura, pois seu aroma de limão amarelo é bem sutil e natural. No paladar é seca e elegante.

Absolut Mandrin

Origem: Suécia.

Matéria prima: 100% trigo

Com 40% de álcool. Aroma muito intenso de tangerinas e laranjas, mais presente do o que a versão Citron, mas também com perfil mais artificial e não tão elegante, prestando-se melhor à misturas.

Leia também: Como degustar uma Vodca

Marcelo Copello

Marcelo Copello


Marcelo Copello é um dos principais formadores de opinião da indústria do vinho no Brasil, com expressiva carreira internacional. Eleito “O MAIS INFLUENTE JORNALISTA DE VINHOS DO BRASIL” pela revista Meininger´s Wine Business International, e “Personalidade do Vinho” 2011 e 2013 pelo site Enoeventos.

Curador do RIO WINE AND FOOD FESTIVAL, e Publisher do Anuário Vinhos do Brasil, colaborador de diversos veículos de imprensa, colunista da revista Veja Rio online. Professor da FGV, apresentador de rádio e TV, jurado em concursos internacionais de vinho, como o International Wine Challenge (Londres). Copello tem 6 livros publicados, em português, espanhol e inglês, vencedor do prêmio Gourmand World Cookbook Award 2009 em Paris e indicado ao prêmio Jabuti.

Especialista no mercado e nos negócios do vinhos, fazendo palestras no Brasil e no exterior, em eventos como a London Wine Fair (Londres). Copello é hoje um dos palestrantes mais requisitados. Para saber mais sobre as palestras e serviços de Copello clique AQUI

  

Contato: contato@marcelocopello.com