Segundo o premiado livro “Uma História da Vodca” (editora Ática), do historiador russo W. V. Polkhlióbkin, a vodca “deve ser tomada pura, já não é mais vodca se acrescentarmos gelo, limão etc, aí se torna um coquetel, exige o acompanhamento de comida, abundante, picante, defumada e gordurosa. Não tem a menor pretensão de ser atraente, de agradar. Não deve ter gosto nem cheiro particular. Sua classe está na sensação de pureza e em seu poder de penetração, que atinge a garganta, a cabeça e vai direto ao coração. É uma bebida para pessoas de vontade forte”.