Por Marcelo Copello
Esta uva tinta, originária da Borgonha na França, gera vinhos de leves a médio corpo, nunca vinhos muito encorpados e também é a alma de muitos espumantes, como o Champagne.
Elegância é o termo mais usado para descrever um Pinot. Sua cor típica é clara e seus aromas mais comuns são cereja, amora, framboesa, especiarias, flores, terra molhada e cogumelos secos. Com a idade mostra toques animais, como aromas de couro.
A Pinot Noir prefere climas frios, onde rende mais acidez e mais aromas. Em climas quentes gera vinhos macios demais e com caráter “cozido”.
Os melhores Pinots Noir são de longe os da Borgonha. Um dos, talvez “o”, vinho de maior prestígio do mundo é 100% Pinot Noir - falo do Romanée-Conti, da Borgonha. Depois temos bons Pinots no Nova Zelândia, Chile, Tasmânia, Oregon, Suíça e Alemanha.
O Brasil usa a maioria de suas uvas Pinot Noir para a produção de espumantes, mas alguns poucos bons tintos começam a surgir, como:
Suzin Pinot Noir
Viapiana Pinot Noir
Pinot Noir Hood da Vinícola Geisse
Pinot Noir Pinto Bandeira, da Aurora
Basaltino Pinot Noir, da Pericó
RAR Pinot Noir, da Miolo
Quinta da Neve Pinot Noir